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UFMT tem o maior índice de aprovados no Exame da OAB

19/10/2004 18:05 | Carreira

    A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) manteve o índice de 40% de candidatos aprovados nos dois Exame de Ordem, que dá acesso aos bacharéis em Direito ingressarem na carreira de advogado, realizados este ano. Em segundo lugar no "ranking" está a Universidade de Mato Grosso (Unemat), no patamar de 26% de aprovação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Comissão de Exame de Ordem.

    De acordo com a média dos dois exames promovidos pela OAB este ano, a Universidade de Cuiabá (Unic) está com 20,45%, em terceiro lugar na proporção de aprovados. Em seguida aparece a Unirondon, com 19,29%. A Amec/Unic aprovou nos dois exames 18,57%. O Cesur, de Rondonópolis, aprovou 12,11% do total dos inscritos. A Univag aprovou a média de 10% e a Faculdade Afirmativo nenhum candidato.

    "O que nos preocupa mesmo é a queda de rendimento das universidades entre os primeiro e o segundo Exame de Ordem" destacou o presidente da OAB, Francisco Faiad. Ele tomou como exemplo a própria UFMT, que tem, pela proporção, o maior número de aprovados. No primeiro Exame, realizado entre abril e maio, foram aprovados 35 dos 67 candidatos inscritos. No segundo, de 42 inscritos, apenas 12 foram aprovados. Ou seja: de 52,24% caiu para 28,57% - o que dá a média de 40,41% de aprovação.

    O "ranking" do Exame de Ordem para o ingresso na carreira de advogado acontece desde 2001. Nesses quatro anos, a UFMT mantém a maior média de aprovação: 41,43%. Em números absolutos: no período, 461 bacharéis formados pela UFMT se inscreveram para o exame. Desses, 191 foram aprovados. A segunda colocada, a Unemat, mantém 19,3% de média: de 456 inscritos, aprovou 88. A Unic vem em terceiro lugar: de 4.982 candidatos, aprovou em quatro anos 938 bacharéis.

    Para Faiad, os índices de aprovação são muito aquém daqueles que se espera. A questão da qualidade no ensino jurídico há tempos vem sendo questionado por todos os segmentos. O problema é de âmbito nacional. Aliado a isso, o presidente da OAB explicou que nos últimos três anos, O Ministério da Educação aprovou a abertura de 204 cursos não recomendados pela OAB. Ele salientou que o maior avanço dos últimos dez anos na luta pela qualidade do ensino jurídico no Brasil  foi a suspensão da autorização para novas instituições e o fechamento de 50 cursos de pós-graduação.

 

Ranking das Faculdades em 2004

Média de Aprovação do Ano de 2001 a 2004

 

 

 


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